A MÍSTICA DAS RUNAS
Aviso: o conhecimento contigo, aqui neste artigo/livro, tem o propósito de informar e familiarizar o leitor com algumas Runas indicadas por Felipe Moyano aos estudantes da Sabedoria Hiperbórea. No entanto, o Pontífice Máximo, Luis Felipe Moyano, conseguiu traduzir a lingua Tirodal, indicando que boa parte dos significados das Runas está nas palavras contidas nos F.S.H. Isso não significa que termina ali, mas sim que os significados das Runas são infinitos.
É trabalho de todo Virya que trilha o caminho da Sabedoria Hiperbórea — a Via do Regresso à Origem (oposição estratégica) — dominar essa ciência, dominar o conhecimento contido nos livros da Sabedoria Hiperbórea e também as Runas. Nisso consiste a Pontonica: a capacidade de criar Pontes.
Se o Virya (homem ou mulher) nunca chega a dominar esse conhecimento, jamais chegará a entender o que são as Runas ou vislumbrar o Símbolo da Origem que ele vivifica com sua potência volitiva/vontade. Pois o símbolo da Origem no sangue é hereditário e nele se reflete a manifestação do Eu do Espírito Hiperbóreo; também é possível vislumbrar esse símbolo à medida que ocorre a purificação do Sangue no Virya Desperto — purificação essa que não é biológica ou moral, mas metafísica, espiritual, ancestral. É quando o Sangue, livre das toxinas psíquicas da prisão material, torna-se espelho da Eternidade e canal da Vontade do Espírito, revelando em seu fluxo o traço sagrado da Origem perdida.
Vejamos abaixo o que foi escrito pelo Pontífice sobre AS RUNAS!
O idioma germânico primitivo, ou teutônico, já possuía a palavra "rún", muito anterior. Porém, seu significado imediato na escrita, para uma pessoa da Idade do Ferro alemã, significa muito mais. Faz relativamente pouco tempo que entendemos "letra" como um simples caractere tipográfico e, ainda persiste o significado de "mensagem". Curiosamente, isso está mais desenvolvido na forma de pensar das línguas germânicas (inglês, alemão, etc...). Etimologicamente, "letra" vem do latim littera; mas não esqueçamos que, entre os latinos, também significa "carta missiva" e que, com esse sentido, a palavra "letra" aparece pela primeira vez escrita no castelhano do ano 1140. Esse significado ainda se mantém na expressão bancária "letra de câmbio". Por isso, rún – cujo plural é rúnar – indica verdadeiramente: "Mensagem, mistério do saber" … algo que poucos iniciados na sabedoria superior conhecem bem.
O traço retilíneo é o instintivo no homem para deixar um "mensagem" marcada, usando um material duro sobre outro menos duro (já que o traço curvilíneo é mais delicado e trabalhoso de elaborar). As mensagens devem ser deixadas em materiais duráveis e, instintivamente, compreende-se que o riscado é mais indelével que o pintado. O homem sabe que o que é afiado o defende melhor do que o que é rombudo e carrega armas pontiagudas, sendo lógico que, com esses "utensílios", também escreva. Se houver abundância de osso ou madeira, esses materiais acabam sendo mais fáceis de trabalhar do que a pedra para garantir certa durabilidade da mensagem. No ambiente original da runa, o território dinamarquês, a madeira era um material disponível. No entanto, a madeira possui veios que precisam ser "diferenciados" para evitar confusões com a mensagem, e, por isso, os traços retilíneos se inclinam ou se verticalizam, evitando a horizontalidade.
Uma conífera é "inútil" para ser marcada se houver bétulas disponíveis; porém, as bétulas, por sua vez, possuem uma camada externa que se desprende em anéis ou ritidomas horizontais, o que torna o traço horizontal ainda mais inviável. Além disso, a árvore, de modo geral, "disfarça" melhor as cicatrizes horizontais em sua casca ou súber à medida que cresce, devido à fisiologia básica das plantas. As runas, portanto, evitam o traço horizontal – assim como o curvilíneo –, pois a superfície curva de um tronco não os favorece. Um destro, ao escrever diante de uma árvore, sobre seu tronco, tem um trabalho mais fácil – e seguro – se traçar da direita para a esquerda. Daí a primitiva escrita rúnica ter sido realizada dessa forma, hábito que perdurou por costume – e ritual místico – mesmo ao ser transcrita para outros materiais.
O alfabeto fenício – e os que dele derivam, incluindo o ibérico – possuem traços de manufatura aparentemente semelhantes, mas essas nuances, como a ausência de horizontalidade, já indicam uma diferença fundamental entre os alfabetos (termo derivado das primeiras letras) e os futhark (mesmo princípio) proto-germânicos. A arqueologia já demonstrou, de forma indelével, que as runas primitivas se originam na Dinamarca. É necessário distinguir – de forma breve – os diversos períodos da escrita rúnica, pois suas variações em número e aparência geram confusão sobre seu "nascimento". Os alfabetos íbero-etruscos, que derivam e se inter- relacionam com o fenício, confundem alguns autores que defendem a ideia de que, nos primeiros contatos entre tribos germânicas e latinas (antes de Cristo, na região dos lagos Maior e Como), os germânicos "tomaram a ideia" dos latinos. Essa teoria, no entanto, invalida outra posterior – e igualmente imprecisa – que atribui a origem das runas à tradução da Bíblia feita pelo bispo Ulfilas no século IV d.C., com o objetivo de "cristianizar" seu povo germânico do baixo Danúbio (os visigodos, ou godos do oeste do Danúbio).
Ulfilas traduziu a Bíblia utilizando e inventando um alfabeto gótico de 27 letras, das quais 19 ou 20 podem ser rastreadas até o grego uncial, 5 ou 6 derivam de um latim modificado, e apenas 1 ou 2 são autenticamente rúnicas. No entanto, tanto o gótico quanto outros idiomas germânicos anteriores já diferiam do rúnico primitivo em sua escrita, embora tenham acabado por suplantá-lo – tornando-o cada vez mais sagrado e oculto diante dessa verdadeira perseguição religiosa. Mesmo o gótico, como se sabe, evoluiu repetidamente ao longo dos séculos (anglo-saxão, anglíaco, teutônico, etc.), mas … em suas origens, foi rúnico!
A linguagem rúnica e sua escrita religiosa permaneceram sagradas e primitivas, cada vez mais restritas à área geográfica de sua origem e ao norte desta, refugiando-se em seus últimos vestígios na Escandinávia do início do século XIX, em uma modalidade de 16 letras originada no século VIII.
O rúnico é um "alfabeto" (futhark) completamente diferente dos demais europeus. Suas letras possuem uma ordem muito distinta, cada uma tem um valor numérico especial e próprio, além de carregar um nome mitológico – seja de gêneros, animais ou plantas divinas, forças ou fenômenos naturais, ou objetos sagrados do cotidiano na cultura protogermânica. Em suma … é um futhark! O inventor – ou inventores – da escrita rúnica primitiva não apenas compreendia as características da casca das árvores (como um prenúncio de muitos outros atributos do homem prático, que concebe racionalmente o sentido e a finalidade de seu trabalho), mas também unia a essa habilidade um impressionante talento linguístico e artístico, acompanhado por um fortíssimo sentimento religioso. Os nomes próprios e significativos de cada runa estão intimamente relacionados a aspectos muito antigos da religião germânica, como já mencionado. E isso … não acontece em nenhum outro alfabeto – nem mesmo entre os semitas – conhecidos até hoje! A paciente dedicação dos filólogos ainda não conseguiu esclarecer quais motivos levaram à ordenação do futhark protogermânico da forma como aparece. Mesmo nas letras que, por sua forma, remetem a alfabetos mediterrâneos, não há correspondência na ordem, no som ou no simbolismo.
O estudo de um "alfabeto" tão simbólico exige sensibilidade, erudição e trabalho. Considerando minhas limitações, limito-me a "abrir uma porta" para o interesse de outros mais capacitados.
(Continua no pdf la embaixo 👇 ...)
(Figura estraida do Livro/PDF original)
📌COMENTÁRIO SOBRE O FRAGMENTO/ LIVRO:
Manual de Estrategia Psicosocial da SS.
(O texto acima foi extraido desse fragmento)
Este trabalho, texto constituído por Nimrod de Rosario, é parte do estudo, exploração e investigação prévia realizada pelo Pontífice sobre a "história" (política, ciência, religião, etc.), com o objetivo de "criar" e constituir os Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea e a novela mágica O Mistério de Belicena Villca.
Aquele que é dotado da capacidade gnóstica e noológica própria de um Virya Desperto poderá perceber que há toda uma vida de estudo e investigação conduzida pelo Pontífice para revelar aos camaradas a ciência da libertação espiritual dos Siddhas Leais (Fundamentos, especificamente).
Aqui, nos aproximamos desse grau de SABER que é parte integrante de um Virya desperto, de um kda capaz de construir "pontes", pontificar e orientar os escolhidos na busca pela VERDADE do espírito eterno, conduzindo os kdas que buscam essa verdade ao SABER HIPERBÓREO, que pertence aos Pontífices máximos do Pacto de Sangue e aos Siddhas de Agartha.
Esse texto conduz a essa verdade e ao saber presente nos Fundamentos da Sabedoria Hiperbórea. Por meio dele, ingressa-se no estudo da semântica e semiótica hiperbórea, um saber que dota o escolhido (Virya desperto) da capacidade gnóstica e intelectual para "pontificar" e instruir a sabedoria aos "escolhidos" pelos Siddhas Leais.
A Sabedoria Hiperbórea, com seu conhecimento e poder, desperta o Olho de Fogo de todo Virya desperto, uma capacidade gnóstica e noológica que permite alcançar o Selbst, incorporar o VRIL sobre o SANGUE "GRAL" DO VIRYA BERSERKR.
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