A CAMARADAGEM (Parte 2)
Hoje, no seio da cultura na qual estamos imersos, torna-se cada vez mais evidente que a Sabedoria Hiperbórea está alcançando milhões de pessoas e provocando transformações profundas naqueles que verdadeiramente recebem a Semente da Gnose do Gral. Diante disso, é fundamental esclarecer melhor como cada Virya deve enxergar no outro não apenas um conhecido, mas sim um Kamarada: alguém que trilha, com firmeza e lealdade, a Via Carismática do Sangue Puro.
É importante destacar que o termo “Kamarada” vai muito além da simples inclusão em um grupo social ou virtual — aliás, nem é necessário pertencer formalmente a qualquer grupo. Seguir a Via do Sangue Puro não exige associação causal ou temporal. Trata-se de um vínculo acausal, eterno, que transcende o tempo e o espaço.
Kamaradas são aqueles que despertaram para a realidade da guerra essencial e assumiram esse combate com seriedade — tanto no mundo externo quanto no seu interior. Por isso, afirmo com convicção: eu e muitos outros já somos kamaradas, unidos por um mesmo ideal de Oposição.
Enquanto alguém encara a Sabedoria Hiperbórea apenas como um passatempo intelectual ou uma curiosidade filosófica, jamais compreenderá o real sentido da palavra Kamarada. Isso precisa ser entendido com clareza por todos os novos Viryas que estão chegando a esse conhecimento.
Não se trata de exclusão, julgamento ou preconceito. Trata-se, na verdade, de uma escolha íntima e intransferível: todo Virya que se depara com a Sabedoria Hiperbórea deve decidir por si mesmo se está disposto a ser um Guerreiro do Espírito ou se continuará sendo apenas mais uma marionete a serviço do mundo e da evolução mecânica.
A Sabedoria Hiperbórea é viva, mutante, e transforma profundamente aquele que realmente acolhe sua gnose. Se não há mudança interior, se não há ruptura com os antigos condicionamentos, é sinal de que a Semente da S.H. ainda não brotou onde deveria no Espírito do Virya.
Por isso, precisamos levar os estudos com seriedade e lucidez. Precisamos compreender com exatidão quem são, de fato, os kamaradas que compartilham conosco essa Via de Oposição — essa jornada contrária ao determinismo evolutivo e ao esquecimento do Espírito.
E somente quando compreendemos essa essência — quando reconhecemos, em nós e no outro, o compromisso com a Guerra Essencial, com a ruptura definitiva frente ao mundo, com a fidelidade ao Espírito e ao Sangue — é que podemos ter legitimidade para chamar alguém de Kamarada. Qualquer outra forma de uso dessa palavra é precipitada, vazia e desprovida de sentido real.
Texto feito por: Sra. das neves
Revisado com IA.
Vem conferir a 👉parte 1👈
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