A Hostilidade

(...)POR ISSO, PARA QUEM ESCUTOU A VOZ DO SANGUE PURO E DECIDE COMBATER, O ATO DE GUERRA INDIVIDUAL NÃO PODE SE CARACTERIZAR DE OUTRA MANEIRA DO QUE PELO ÓDIO GNÓSTICO PARA COM O MUNDO DO DEMIURGO: O VIRYA DESPERTO TRATARÁ DE EXPERIMENTAR, A TODO MOMENTO, “A HOSTILIDADE ESSENCIAL”, PROCURANDO REORIENTAR ESTRATEGICAMENTE O ESPÍRITO INVERTIDO. E essa hostilidade essencial, que outrora estendera o Espírito Hiperbóreo contra o Universo material do Uno, será o caráter de que se revestirá, no mínimo, o ato de guerra que o virya desperto executará contra o Mal, isto é, contra o macrocosmo do Demiurgo Jeová-Satanás. Há que se entender que a hostilidade para com a matéria constitui o principal ingrediente da atitude gnóstica, o caráter que revela claramente a presença do Espírito. O contrário também é certo: sem hostilidade não há gnose; um virya pode ser muito versado em temas de ocultismo, e inclusive conhecer a Tese Fundamental, mas se não se adota uma posição de hostilidad...